29.7.09

Custo beneficio: posicionando marcas

A força dos conceitos:
Unilever reposicionando OMO - capitulo 2

Lá nos anos 80 custo-beneficio era um conceito que no Brasil só existia no banco das escolas de administração, porque o curso de marketing nem havia sido criado. Você aprendia nos livros em inglês que custo-beneficio era um valor de compra para os consumidores do primeiro mundo.
No Brasil, assim como muitos outros conceitos da administração de empresas, ou gestão de negócios como se diz neste século, não passava de ficção. Interessantes, inteligentes e inaplicáveis em um país movido pela inflação.
A ficção começa a se transformar em realidade, não por acaso, com o Real. O fim da inflação, conquistado em 1994, mudou toda a perspectiva da administração de negócios no Brasil. Ainda bem. A inflação impede qualquer planejamento estratégico competente e privilegia os jogadores e não os empreendedores.
Muito bem. Passados 15 anos, as empresas como Unilever que ditam caminhos no mundo do marketing e propaganda, estão querendo finalmente introduzir este conceito no mercado consumidor brasileiro. Poderiam ter feito isto antes, se quisessem. Talvez tenham se equivocado em não agir e preferir manter uma estratégia conservadora, visando resultados de curto prazo. O conceito está se espalhando e entrando na cabeça do consumidor que já utiliza a expressão no seu cotidiano. E aí vemos a nova propaganda do Omo, comunicando diretamente.


A pergunta que fica é: a Lever está trazendo tardiamente este conceito ao país ou apenas detectando uma tendência que já está no mercado?

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